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domingo, 17 de março de 2013

Papilomatose bovina

A papilomatose, verruga ou verrucose, figueira, epitelioma contagioso é uma doença infecto-contagiosa viral, frequente e que acomete os rebanhos bovinos, equinos, cães e galinhas, muitas vezes causando prejuízos consideráveis. Tem ocorrência mundial, acometendo todas as faixas etárias, mas principalmente até dois anos. Sua localização acomete o pénis, tetos, pele, rumem, esófago, mucosa do trato alimentar, e principalmente na região da cabeça e pescoço como mostra a fotografia ao lado. Macroscopicamente os papilomas apresentam-se de coloração branco-acinzentado, aspectos, formas e localizações bem definidos, inclusive podendo ter o aspecto de couve-flor. A contribuição mais forte para disseminar a doença é o transito intenso de animais entre as diferentes regiões do país. Pode ter cura espontaneamente.
Animal infectado

Brucelose bovina


Brucelose, conhecida também como mal de Bangfebre de malta ou aborto infeccioso, é considerada uma zoonose (transmitida do animal para o homem) distribuída mundialmente, e é responsável por consideráveis perdas econômicas dentro do rebanho bovino. Ela é produzida por diversas espécies do gênero Brucella, sendo que a causadora da brucelose em bovinos é a Brucella abortus.
  As vias de infecção por esta bactéria em bovinos, é a via oral e a aerógena. Uma enorme quantidade da B. abortus é eliminada durante o aborto e partos de animais infectados, juntamente com a elevada resistência deste patógeno no meio ambiente, torna-se a principal via de contaminação. Outros hábitos, como os de cheirar e lamber o bezerro após o nascimento auxiliam na transmissão da bactéria. A transmissão através do coito é pequena, pois a vagina representa uma barreira que dificulta a infecção. Já a transmissão pela inseminação artificial é grande, pois o sêmen contaminado é depositado diretamente no útero da vaca, não havendo a barreira (vagina).
Quando a contaminação se dá por contato direto com fetos abortados, restos placentários e descarga uterina há a penetração da bactéria pela mucosa: nasofaringe, conjuntival ou genital e pele íntegra. Após esta penetração, o agente cai na corrente sanguínea sendo transportado para diversos tecidos e órgãos do corpo do animal, multiplicando-se.


Feto abortado - Terço final da gestação

sábado, 16 de março de 2013

Botulismo bovino


 botulismo é uma doença/intoxicação causada pela ingestão e absorção intestinal de toxinas produzidas pelo Clostridium botulinum, uma bactéria, bastonete anaeróbio, formador de esporos, que acomete diferentes espécies inclusive o homem. O botulismo bovino também conhecido como “doença da vaca caída” ocorre em diversas regiões do país. No Mato Grosso do sul, entre os anos de 1996 e 1998, estima-se que o botulismo levou a perda de 195.000 bovinos de uma população de 23 milhões de cabeças e esta elevada mortalidade se estende por outras regiões do país como sudeste, nordeste e norte, alcançando o status de uma das três principais causas de mortalidade em bovinos, resultando em grandes perdas econômicas na bovinocultura nos diferentes sistemas de produção. O Clostridium botulinum pode permanecer no solo e em matéria orgânica por longos períodos em sua forma resistente, os esporos, sem causar doença. Porém, quando encontram um ambiente favorável de anaerobiose, ou seja, sem oxigênio, os esporos germinam e produzem neurotoxinas. Após absorção pelo trato intestinal, as toxinas se ligam a receptores de terminações nervosas, resultando em paralisia flácida e morte do animal em virtude de parada respiratória. As toxinas C e D são as de maior importância epidemiológica. Um grama de toxina mata um animal adulto e cerca de um grama de matéria orgânica decomposta contaminada pode ter toxina suficiente para matar um bovino adulto.
Referências: DUTRA, I. S.; DOBEREINER, J.; ROSA, I. V.; SOUSA, L. A. A.; NONATO, M. Surtos de botulismo em bovinos no Brasil associados a ingestão de água contaminada. Pesq. Vet. Bras., v.21, n. 2, p. 43-48, 2001.
DUTRA, I. S.; DOBEREINER, J.; SOUSA, A. M. Botulismo em bovinos de corte e leite alimentados com cama de frango. Pesq. Vet. Bras., v.25, n. 2, p. 115-119, 2005.
FERNANDES, C. G.; RIET-CORREA, F. Botulismo. In: Doenças de ruminantes e eqüídeos, Fernovi: v. 1, 3 ed., 2007.
LOBATO, F. C. F.; ALMEIDA, A. C. Clostridioses. Revista Brasileira de Reprodução animal, v.21, p.61-69, 1997.

Encefalopatia espongiforme bovina (Doença da vaca louca)



encefalopatia espongiforme bovina, vulgarmente conhecida como doença da vaca louca ou BSE, é uma doença neurodegenerativa que afecta o gado domestico. A doença surgiu em meados dos anos 80 na Inglaterra e tem como característica o facto de ter como agente patogénico uma forma especial de proteina, chamada prião (Portugal) ou príon. É transmissível ao homem, causando uma doença semelhante, a nova variante da Doença de Jacob, abreviadamente vCJD. Desde abril de 1985 alguns veterinários clínicos de campo dos países pertencentes ao Reino Unido começaram a relatar aos seus serviçoes de vigilancia de saude animal que alguns bovinos, na maior parte vacas com mais de 4 a 5 anos de idade estavam adoecendo de uma doença fatal que se apresentava com sinais associados a disfunções do Sistema nervoso central(abreviadamente SNC).
Eram os casos iniciais de uma epidemia que avançou muito rapidamente. Quando a doença foi descrita em novembro de 1986 pelos pesquisadores, ocorriam cerca de 8 casos por mês. Ao final de outubro de 1987, quando foi relatada na veterinary Record, a revista da associação dos veterinários britânicos, a incidência já era de 70 casos por mês. No auge da epidemia, dezembro de 92 e janeiro de 93, mais de 3.500 casos ocorreram por mês. Em 2003, ocorreram 51 casos por mês. Durante 2004 ocorreram cerca de 20 casos por mês.

Aspecto do bovino

Tecido cerebral com aspecto espongiforme

Referência: http://pt.wikipedia.org/wiki/Encefalopatia_espongiforme_bovina
http://www.coladaweb.com/doencas/mal-da-vaca-louca
http://www.brasilescola.com/doencas/doenca-vaca-louca.htm

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Tratamento das doenças




  Chamaremos a atenção de como deverá ser executado o tratamento que servirá para qualquer doença citadas nesse blogger, primeiramente o produtor de bovino deverá sempre ficar alerta com o seu rebanho, qualquer irregularidade, recolher o bovino deixar completamente isolados dos outros pra que não haja a proliferação da possível doença e chamar um veterinario de confiança para anilisar o animal. Chamamos a atenção também para o manuseio desse animal possívelmente doente porque, algumas doenças são transmitidas aos seres humanos, digo-lhes que tenham o maior cuidado nesse manuséio.


PASSOS:

1º-

(Sempre observar o seu rebanho para qualquer irregularidade e pedir para que o mesmo seja feito com o seu empregado).

2º-
(Pega o animal possívelmente doente e isola dos outros e chama uma pessoa especializada pra analisar o seu animal).





 
3º-

(Chamar o veterinario de confiança para analisar o seu animal).
Texto feito pelo criador do blogger, exige-se direitos autorais.



sábado, 23 de fevereiro de 2013

Varíola bovina


 É ocasionada pelo vírus que tem como denominação vaccinia como apresentava no rebanho ajudou na criação da vacina para seres humanos. A Varíola bovina apresenta ferimentos nas tetas das vacas e ao bizero fazer o processo de amamentação acaba contraindo a doença e apresentando feridas na boca.
  A doença preocupa não só os agricultores por se tratar de uma doença contagiosa que poderá ser transmitida não só para o bovino que tiver o contato como o próprio agricultor, e a perda da produção do leite já que se trata de gado leiteiro e o desenvolvimento do bizero, também para os veterinários com relação a ser um doença contagiosa. 

Representações ilustrativas:



(As imagens acima mostra a varíola manifestando-se nas tetas vaca e na boca do bizero).
(Vaccinia vírus causador da varíola bovina)
Texto feito pelo criador do blogger, exige-se direitos autorais.